Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte. Provérbios 14:12
A sociedade atual tem trilhado caminhos estranhos e ambíguos do ponto de vista da palavra de Deus. Tem sido propalada com grande alarde a necessidade de tolerância – seja ela religiosa, moral ou a qualquer outro tipo de critério que estabeleça uma distinção entre certo e errado. Na verdade o próprio conceito de certo ou errado tem sido substituído por aceitável ou não aceitável.
Espera-se tolerância a tudo, desde todo tipo de credo religioso à tolerância ao comportamento homossexual. A tolerância é considerada uma espécie de panacéia - um antídoto a todo tipo de preconceito, racismo e outros males da humanidade. O cidadão “intolerante” é então visto como um ante alguma coisa – um marginal da sociedade igualitária e tolerante.
Leis que coíbem a intolerância têm sido feitas e não falta até quem use textos bíblicos para apoiar a necessidade de tolerância: exemplo - Jesus convivia muito bem com todo tipo de pecador.
De repente nos vemos numa situação em que, na verdade, o que se está se impondo não é tolerância, mas aceitação. Tolerância significa “atitude de admitir a outrem uma maneira de pensar e agir diferente da adotada por si mesmo”. Já aceitação significa conceitualmente aprovação. Portanto, tolerar e aceitar são atitudes muito diferentes.
O argumento da tolerância tem sido uma desculpa pra exigir-se aceitação de muitas atitudes ou conceitos que contrariam princípios bíblicos, tornando-se um “cala boca” no povo de Deus. A generalização da atitude “tolerante” nos impediria de pregar contra qualquer tipo de pecado, pois seus praticantes sempre poderiam alegar que não estamos sendo tolerantes.
Mais do que isso, o povo de Deus tem sido forçado aceitar atitudes contrárias à palavra de Deus. O exemplo mais flagrante é sobre o comportamento homossexual. Não se pode pregar abertamente contra o homossexualismo sem correr o risco de ser processado por preconceito e discriminação – afinal “é preciso tolerância”.
O cristão não tem preconceito contra homossexuais, têm conceito – está errado segundo a palavra de Deus. E isso deve ser pregado abertamente. Temos que admitir a existência do pecado em nossas vidas, mas isso não significa aceitá-lo. Devemos combatê-lo em busca da santidade. Com respeito aos outros não é diferente. Tolerância deve significar que não os vemos como inimigos, mas como pecadores, que como nós, precisam deixar o pecado através do arrependimento e conversão.
A igreja de Cristo ama o pecador, mas odeia o pecado. Aceita e incentiva todo tipo de pecador que adentrem às suas portas. Desde que estejam buscando libertação de sua condição de pecado, ou seja, uma conversão genuína.
A posição contrária precisa ser bem clara: Tolerância sim, aceitação não.
Como chamados para sermos luz e sal, devemos estar sempre influenciando a sociedade a caminhar na direção indicada pela palavra de Deus.
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