Segundo ele a aprovação da lei complementar privilegiaria apenas um grupo social. “Não é lícito que toda uma glegislação venha a proteger apenas alguns grupos, sejam minoritários ou não. Homofobia na acepção da palavra já é punida pelo próprio Código Penal, no artigo que pontua a figura da injuria, difamação, lesão corporal etc...”
No discurso Feliciano defendeu a bancada cristã e disse que não pretende monopolizar o cristianismo, nem apresentar idéias sem ouvir a opinião de todas as vertentes do pensamento humano. “Sempre nos norteamos por princípios bíblicos, esse sim, defendemos como regra de conduta individual e social... No Brasil não existe fundamentalismo cristão, pois essa designação, não cabe numa doutrina onde se ensina que se nos batem numa face, que ofereçamos a outra, e que a quem se humilha, exaltado será.”
O pronunciamento teve fim afirmando que o amor por todos aqueles que são considerados filhos de Deus deve ser valorizado: “Durante o discurso, apenas fazemos restrições a atitudes de pessoas que possam vir a ferir os princípios dos bons costumes, e que comprometam por sua repercussão a formação das crianças e dos adolescentes, que são os mais frágeis, no que se refere a absorver costumes e práticas, que não são aceitas pela maior parte da sociedade.”
A PLC 122 voltou ao debate quando foi desarquivada em janeiro pela senadora Marta Suplicy (PT/SP). Uma vez desarquivado, o projeto volta para a Comissão de Direitos Humanos do Senado, onde tramitava antes de ir para a gaveta. Caso aprovado, ele segue para a Comissão de Constituição e Justiça antes de ser submetido à votação em plenário. O projeto de lei foi apresentado em 2006 no Senado.
Assessoria de Imprensa Marco Feliciano|Pátio Gospel Noticias
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